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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

VOÇÊ SABE A ORIGEM DO MACARRÃO?

A História do Macarrão
Sabe-se que o macarrão começou a ser preparado logo que o homem descobriu que podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. É difícil dizer onde e quando isso aconteceu.
Muitos foram os momentos que o macarrão esteve presente na alimentação humana e até os historiadores têm opiniões distintas entre si. A história do macarrão se confunde com alguns fatos históricos que nos mostram a trajetória deste apreciado produto ao longo dos séculos.
Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios por volta de 2.500 a.C. já conheciam um produto cozido à base de cereais e água. A primeira referência, e mais próxima ao Ocidente, do macarrão cozido está no Talmude de Jerusalém. O livro que traz as leis judaicas do Século V a.C.
Em Roma, no Século VII a.C. comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne era chamada de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia.
O macarrão teria chegado a Veneza em 1295 pelas mãos de Marco Pólo, que acabará de voltar da China, onde passou 17 anos. Em sua bagagem, entre outras novidades, veio a receita de um prato feito com uma farinha extraída de arbusto de sagu que, depois de cozida era cortada e seca.
Entretanto na Itália, em 1279, já havia sido registrado um nome associado às massas. Em um inventário de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione, este deixava a família, uma "cesta de massas", utilizando a palavra "macaronis" para descrever o item.
A palavra seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar que, por sua vez, vem do grego: "makar", que quer dizer sagrado. O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.
A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes como os pais do macarrão, levando-o à Sicilia no Século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana. Os árabes chamavam o macarrão de itrjia. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto. Nesta época, a Sicilia tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão.
Apesar das confusões, uma coisa é certa: a partir do Século XIII, os italianos foram os maiores difusores e consumidores do macarrão por todo o Mundo. Tanto é que inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. Nesta época os italianos incorporaram ao macarrão um ingrediente nobre: a farinha de grano duro, que permite o cozimento correto, além de propiciar a mastigabilidade ideal.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A RIQUEZA QUE TEM A NOSSA ABOBORA

Este fruto da aboboreira tem a sua origem na América Central, onde sementes de frutos relacionados— como o pepino, a melancia e o melão— foram encontradas e datadas de 7000 a 5500 a. C.. Também para os Ameríndios a abóbora (Cucurbita pepo) era um dos principais constituintes alimentares, sendo consumidas fatias assadas na fogueira e urdidos tapetes com tiras secas.

Baixa em calorias (95% da sua composição é água) e rica em ferro, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, zinco, fibra, riboflavina e vitaminas A, C, E e complexo B, a abóbora em fruto, pevides e óleo insaturado oferece também pigmentos carotenóides, tais como alfacaroteno, betacaroteno (uma chávena de abóbora contém 7,8 miligramas) e luteína. O consumo de carotenóides protege o organismo de doenças crónicas (cardíacas e cancerosas) e previne problemas de visão. Segundo o dr. Steven G. Pratt, a abóbora «está repleta de fitonutrientes que mantêm a pele jovem ajudam a impedir os malefícios da luz solar.».
Já recomendado amplamente por Hipócrates, este fruto também é indicado como bom meio diurético e as pevides maduras (verdadeiras sementes) contêm propriedades vermífugas (pepo‑resina e um óleo fixo) que diminuem a capacidade de adesão da cabeça da ténia ao intestino. A polpa é também indicada para as doenças dos rins e do coração que são acompanhadas de hidropisia. Todas as variedades de abóbora são também laxantes e depuradoras de tóxicos intestinais que elevam a pressão arterial. São sempre recomendáveis na tendência para a prisão de ventre e nas hemorróidas.
Como escolher uma abóbora?
A casca deve estar lisa e não ter manchas. Se se comprar em pedaços, deve escolher-se os que têm um aspecto fresco, sem manchas acastanhadas à volta das pevides.

Como conservar uma abóbora?
Uma abóbora inteira conserva-se por cerca de dois meses após a colheita a temperatura ambiente, em local arejado e seco, sempre com o pé.
Para congelar, deve cortar-se a abóbora em cubos ou fatias. Se se destinar a sopa pode ser congelada crua; de outro modo, entalir em água a ferver durante 3 minutos ou em microondas por 4 minutos e acondicionar num saco de congelação depois de fria. A abóbora também pode ser congelada em forma de puré.

Como cozinhar uma abóbora?
As pevides podem ser torradas com sal em forno quente por cerca de 40 minutos, depois de bem lavadas e secas com um pano. Podem ser consumidas como aperitivo ou para polvilhar pratos de massa e tartes.
Também as flores esmagadas e em sumo têm usos dermatológicos e digestivos.
A polpa sumarenta, digestiva e dourada da abóbora é nutritiva, saborosa, sã e versátil, podendo ser usada em purés, recheios, pães, bolos, pudins, doces, cozidos, guisados, sopas, saladas de frutas ou salada com pepinos e maçãs, mista de batatas, alface, chicória fresca ou salsa. Deve empregar-se na preparação de quase todas as marmeladas, especialmente na de ameixas, para variar o sabor e dobrar a quantidade, o que se torna um benefício na economia doméstica.
Assar: lavar, cortar o topo, cortar às fatias, raspar as pevides e fios com uma colher e cortar em pedaços. Forrar uma assadeira com papel de alumínio, acrescentar água, tapar com papel de alumínio e assar até ficar tenra (40 minutos). Pode ser untada com azeite, polvilhada com açúcar mascavado e especiarias.


Cozer: o sabor da abóbora cozida fica diluído. Colocar pedaços de abóbora descascada em água a ferver durante 8 a 12 minutos.

No microondas: num prato baixo colocar pedaços de abóbora, tapar e cozinhar durante 8 minutos.
Saltear: picada ou aos pedaços, a abóbora pode ser salteada em caldo de legumes e/ou azeite durante 8 a 15 minutos.
A vapor: cozinhar os pedaços em casca durante 15 a 20 minutos.